Flor da Serra do Sul é o Segundo município do Paraná com melhor índice do IBEB

Publicado em 20 de julho de 2010 às 20:56
Última atualização em 20 de julho de 2010 às 20:56

=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=468&img=01’);”>O município de Flor da Serra do Sul conquista uma das melhores notas no Índice do Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) do Brasil, entre as escolas municipais que vai do 1 ao 5 ano ou da a antiga 1 a 4 série. A média entre as escolas do município Nossa Senhora da Glória e Alice Rubim Bernardi é de 6, 7, enquanto que no Paraná a média foi de 5,4 e no Brasil de 4.6.



Até 2021 o Ministério da Educação(MEC), quer que todos os municípios do Brasil atinjam a média 6,0. A média é similar a conquistada por países que ficam no topo das avaliações internacionais, como a Finlândia. O Paraná deve atingir a meta proposta até 2014.
Este é o melhor índice já obtido por Flor da Serra do Sul, que foi emancipada em 1993 e tem aproximadamente 4.700 hab.



Em 2005 o município tinha um dos piores índices, a nota era de 3,8. “Na época eu era diretora de uma escola, e aquela nota me deixou muito mal, eu, professores, alunos, administradores e comunidade”, conta a professora Ivone Demartini, hoje Secretária de Educação do Município de FSSul.
Superar a nota de 2005, virou um desafio de todos. Segundo Ivone o resultado obtido com a Prova Brasil aplicada em Outubro de 2009 divulgada dia 05 de Julho de 2010, é fruto de amor e carinho pela terra sulflorense. “Este é o amor é um sentimento da administração, professores, alunos, diretores, pais e dos próprios alunos, pois todos querem o melhor para si e para o município”.



De fato, todos se empenharam, os pais começaram a cobras dos filhos em casa e a administração paga dos melhores salários para os professores da região. A média de um professor com Pós – Graduação é de R$1.900 reais.
Surpresa
A nota foi uma boa surpresa para a equipe pedagógica, mas não foi surpresa para os alunos de 4 série que hoje estão na 5. “vieram pessoas de fora aplicar a prova, fomos para uma outra sala e a prova não era tão difícil”,conta a estudante Aline Duarte. “Ninguém recebeu ajuda e a prova era em dois blocos de 25 minutos, depois a gente tinha mais 15 minutos para passar tudo para o gabarito”, conta Lucas Arisi de 10 anos. “Meu pai e minha mãe me ajudam nos temas da casa e daí a prova ficou fácil”, explica João Pedro Sprandel. A escola é a principal responsável pela nota obtida, mas não se conquista este resultado sem a participação dos pais e da comunidade. “Eu costuma jogar jogo da memória com meu pai, minha mãe e minha Irma”, conta Ana Claudia Tomazzini.



Os alunos da escola de Tatetos, também estavam preparados para a prova. “Gosto de Português e Matemática. As perguntas eram de interpretação. Tinha que entender as perguntas para fazer as contas”, destaca Jessica Zanella Rolim também de 10 anos.
No decorrer de 2009 foram realizadas atividades que simulavam a Prova Brasil. “Nos empenhamos para conseguir um bom resultado e ele veio.” Agora vamos trabalhar para tentar manter esse resultado e sabemos que isso não será fácil”. Destaca um dos professores da rede municipal de FSSul.


 






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