Palma Sola vai criar distrito de Flor da Serra
Publicado em 9 de abril de 2009 às 11:44Última atualização em 9 de abril de 2009 às 11:44
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A divisa corta a cidade, que parte dela fica em território catarinense, do município de Palma Sola. Isso traz alguns impasses para muitos sulflorenses que residem em área catarinense, mas têm os serviços básicos, como água, luz, telefone e atendimentos sociais, pelo município de Flor da Serra do Sul.
Por outro lado, algumas instalações públicas que pertencem ao município de Palma Sola, são utilizadas por Flor da Serra do Sul, como a escola de ensino infantil. Já a garagem municipal de Flor da Serra, está edificada na área de Palma Sola.
Na reunião, Claudiomar Crestani salientou que a administração de Palma Sola esta preparando a documentação para enviar ao Legislativo Municipal, para transformar aquela área de Palma Sola, em perímetro urbano, criando o distrito de Flor da Serra. “Vamos formalizar o projeto de lei e encaminhá-lo para Câmara de Vereadores visando elevar a distrito aquela área de palma Sola na que abriga parte da cidade de Flor da Serra do Sul. O espaço pertence à área rural de Palma Sola, e com a criação do distrito, passa para área urbana, permitindo que os sulflorenses que têm terrenos no local possam regularizá-los, resolvendo assim muitas questões. Além do projeto para este distrito, também vamos encaminhar projetos para elevar a comunidade Novo Cerro Azul a distrito”, explicou.
Paulo Savaris destacou a importância da medida que, além de resolver questões legais, atende anseio da população. “Flor da Serra está em bom ritmo de crescimento, e a definição desta questão é fundamenta”, disse.
Álvaro Demartini, em nome das demais pessoas que residem na cidade de Flor da Serra do Sul e que têm terrenos no perímetro de Palma Sola, salientou que é uma grande necessidade a transformação da área de fronteira em distrito. Os terrenos são de pequenas metragens, adquiridos dos antigos chacareiros, e por estarem em área rural, não é possível fazer a documentação dos loteamentos. “Essa legalização é mais que necessária, pois as pessoas que têm terrenos no local contam com apenas contratos e não podem fazer a escritura, não podendo acessar a financiamentos habitacionais e outros benefícios”, concluiu.
Fonte: Jornal da Fronteira