Instalação de Luz no Distrito Rene Damo

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 09:12
Última atualização em 18 de janeiro de 2012 às 09:12

=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=730&img=01’);”>Atualmente sulflorenses, que residem em território palmassolense, recebem energia da Copel. Investimento na mudança de atendimento está orçada em aproximadamente R$ 200 mil para a Celesc.


Os sulflorenses que atualmente residem em território palmassolense, dentro do distrito Rene Damo, mais precisamente no loteamento Flor Serrana e Núcleo Bandeirantes, passaram dentro de alguns dias a receber energia elétrica da Central Elétrica de Santa Catarina (Celesc), isso irá implicar na mudança da tensão elétrica de 110 volts para 220 volts. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) é a responsável pelo fornecimento de energia no Paraná.



A mudança ocorre porque a área, oficializada como distrito Rene Damo pela lei 1694, de dezembro de 2009, pertence a Palma Sola, mesmo os moradores sendo considerados sulflorenses por conviverem diretamente com Flor da Serra do Sul e usufruírem dos serviços públicos disponibilizados por este município.



A mudança de atendimento gera economia para alguns e despesa para outros. O proprietário da Indústria e Confecção Serrense, Luis Osmar da Silva Vieira, está ansioso pelas novas instalações. Sua empresa, que funciona há 3 anos no local, tem 20 funcionários que trabalham diariamente com 30 máquinas de costura. “Como muda a voltagem [tensão elétrica] de 110 volts para 220 volts vou ter uma economia de uns 25% na conta”, diz Luis explicando que suas máquinas são bivolt.



Já quem não tem máquinas bivolt, como a dona de casa, Eliane da Silveira, que mora em frente a empresa de Luis, terá que arcar com as consequências, que no caso dela se tornarão despesas. “Não sei como vou fazer, acredito que o melhor é trocar meus eletrodomésticos aos poucos, não tenho como mudar tudo de uma vez. Para comprar uma geladeira, frizzer, TV, não é bem assim”, lembra.



Na verdade outra maneira de resolver o problema de Eliane seria a instalação de um transformador próprio no forro de sua casa. “A diferença de tensão elétrica ocorre porque no Paraná a medição do transformador é feita em duas fases e em Santa Catarina em três. Este outro transformador iria mudar a energia que vem de 220 volts para 110 volts”, explica o eletricista de Palma Sola, Gerson Luis Soligo [Badalo]. Ele ainda informa que toda tensão é a mesma quando está no poste de luz, ela só muda quando chega ao transformador de cada estabelecimento. “Seria mais viável instalar este aparelho do que trocar todos os eletrodomésticos de uma residência”, comenta Gerson. Em média este transformador custa R$ 2 mil e é encontrado em lojas de materiais elétricos da região.



Eliane da Silveira, assim como a maioria dos moradores do distrito, loteamento Flor Serrana e Núcleo Bandeirantes, são atendidos atualmente pela Copel. “Todos foram ajeitando como dava para ter energia. Eu divido minha luz com o vizinho, mas agora mudando para a Celesc, a situação vai ficar certa, cada um com sua conta”, esclarece Eliane. Nesta questão Luis também concorda. “As vezes alguém acaba gastando um pouco mais, mas ninguém quer ficar sem luz, daí acaba pagando do mesmo jeito”, explica.
Outra moradora que enfrentou um problema foi Leodete Maria Damo, ela e sua família construíram recentemente uma casa em um terreno que pertence a Palma Sola, a construção foi feita ao lado da residência de sua sogra que recebe energia da Copel.


 “Procurei a Copel para instalar energia e eles disseram que não podiam, pois a partir de agora qualquer instalação de energia nos terrenos que pertencem a Palma Sola tem que ser feitos pela Celesc”, explica. A solução, segundo Leodete, foi reforçar

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