Com mais espaço, mais empregos poderão ser gerados
Publicado em 11 de julho de 2019 às 12:03Última atualização em 11 de julho de 2019 às 12:03
Indústria de facção Favaretto estava numa área de 280m², agora está num barracão com mais de 500m² cedido pela prefeitura
A prefeitura municipal de Flor da Serra do Sul, através da Secretaria de Indústria e Comércio, acaba de ceder um barracão de 550m² para a indústria de Confecções Favaretto de propriedade de Cleonice Favaretto. Esta indústria de facção está sob o comando de Cleonice há 6 anos e trabalha basicamente com a montagem de calças, camisas, jaquetas entre outras. Estas peças vêm cortadas de empresas de São Paulo e em Flor da Serra do Sul são montadas e finalizadas. “Nós entramos com a mão-de-obra” explica Nice afirmando que o sucesso da empresa está na qualidade da montagem das peças.
Na manhã da última segunda-feira, dia 8 de julho, foi realizada uma solenidade que formalizou a entrega do novo barracão a empresária Cleonice. Participaram da solenidade o presidente da Câmara de Vereadores, o secretário de Indústria e Comércio, o vice-prefeito Alcenir Rimoldi, a prefeita Lucinda Ribeiro de Lima Rosa e o padre Jorge que fez uma oração e abençoou o local e o trabalho dos colaboradores.
O presidente da Câmara e o vice-prefeito desejaram sucesso a família Favaretto e entusiasmo aos funcionários que são a força motriz da Maina Confecções. A prefeita Lucinda lembrou que em primeiro lugar está Deus, que é importante a benção do padre, e que cada funcionário valorize o emprego que tem. “Fazia tempo que a gente queria arrumar este galpão que é da prefeitura. Agora a prefeitura vai economizar o aluguel que estava pagando, e vocês passam a ter um espaço maior e bem mais agradável. A prefeitura fez reformas e arrumou este galpão especialmente pra vocês. Agora o que a gente espera é que vocês cresçam, aumentem as vendas, gerem mais empregos, que é o mais importante para o município” afirmou a prefeita Lucinda.
Durante a benção o padre Jorge citou uma fala de São Francisco de Assis: “’Aqueles há quem Deus deu a graça de poder trabalhar, que trabalhem. E quem não sabe trabalhar que vá aprender, pra não viver à custa dos outros’, São Francisco era bem direto e claro. Então reconheçam como uma graça de Deus poder trabalhar”, disse o padre.
“A gente faz o que pode para gerar emprego e renda no nosso município. Não é fácil, mas estamos fazendo a nossa parte” disseram o vice-prefeito Alcenir e a prefeita Lucinda.
História da empresária
A agora empresária Cleunice Favaretto confessa que esta fábrica de facção surgiu de surpresa. “Esta empresa era do meu irmão e ele faliu. Ele me chamou para administrar a empresa e um dia me desafiou a tocar a fábrica, a assumir umas dívidas e tocar o negócio. Comecei com 13 funcionários, chegamos a 45, atualmente estamos com 33 e agora devemos ampliar. Com a sede nova vamos ampliar os negócios, vamos ter marca própria, começar a confeccionar uniformes escolares, jalecos entre outras coisas”.
O que vocês produzem na Maina Confecções?
Nós entramos com a mão de obra na montagem de camisas, camisetas, bermudas, calças, casacos para empresas de São Paulo que nos mandam as peças cortadas, restando costurar e montar. O nosso diferencial é a qualidade.
Quais as peculiaridades da sua empresa: dificuldades, desafios, conquistas?
Só a folha de pagamento gira em torno de R$ 50 mil, mais as outras despesas: luz, água, impostos, matéria-prima. Tudo isto faz parte do negócio, mas o meu medo é não crescer, é ficar estagnado. Nós precisamos crescer, aumentar os negócios e gerar mais empregos. Esta é a terceira sede da nossa empresa, já passamos por outros dois barracões, agora estamos num espaço amplo, melhor para trabalhar e com estrutura para crescer.
Você trouxe sua família para trabalhar junto com você?
Eu e o Gilmar somos casados há quase 30 anos, por 24 ele me sustentou, sempre me apoiou em tudo e agora me encho de orgulho de pagar boa parte das contas da casa. Trouxe minha filha, genro e tentei trazer o Gilmar, ele foi caminhoneiro uma vida inteira, vendeu o caminhão para me ajudar, mas não se adaptou. O Gilmar acabou de comprar uma mecânica e vai tocar o negócio próprio! Eu e a Naiane vamos tocando a facção, estamos felizes e agradecidas com o apoio da prefeitura municipal de Flor da Serra do Sul.