Mais silagem para os sulflorenses

Publicado em 29 de janeiro de 2020 às 11:48
Última atualização em 29 de janeiro de 2020 às 11:49

No dia 20 de dezembro iniciou a confecção de silagem em Flor da Serra do Sul. Além dos maquinários da Secretária de Agricultura, oito Associações Agrícolas estão disponibilizando suas máquinas para juntos atenderem a demanda.

Entre elas estão 14 ensiladeiras; 12 vindas de Associações e grupos de agricultores e outras duas disponibilizadas pela Secretária. De acordo com o secretário de agricultura, Décio Lubacheviski, estão sendo cobrados R$ 70 a hora, para cada lugar onde os maquinários estão trabalhando. As plantações do milho para a silagem foram realizadas em torno do dia 20 de setembro, logo após o período de chuva, o que resultou em uma grande demanda.

As pastagens são a base da alimentação animal na produção pecuária do Sul do país. Na época de escassez de pasto, a alternativa é suprir o cocho com forragens armazenadas em forma de silagem, evitando o uso de grãos e outros suplementos que podem aumentar o custo de produção em até quatro vezes. Silagens são forragens úmidas, conservadas em ambiente anaeróbio (sem oxigênio), que formam um alimento energético para suplementação alimentar de ruminantes domésticos, como bovinos e ovinos.

Pode ser feita com qualquer planta forrageira, sendo as espécies de verão mais utilizadas milho, sorgo, girassol, soja, alfafa, papuã, capins em geral (tiftons, elefante, cana). No inverno, as opções são azevém, aveia, cevada, trigo, centeio e triticale. As planilhas de custo mais recentes demonstram que, nos sistemas a pasto e confinados, a silagem de milho corresponde de 4,7% a 16,7% do custo de produção do leite.

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