FSSul distribuirá 600 sacas de semente de milho
Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 08:22Última atualização em 24 de fevereiro de 2012 às 08:22
=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=748&img=01’);”>O Governo do Estado do Paraná repassou 600 sacas de semente de milho para a Secretaria de Agricultura de Flor da Serra do Sul distribuir aos produtores que tiveram prejuízos com a estiagem. Segundo o secretário de Agricultura e vice-prefeito, Josemar Tomazzini, para participar do programa o agricultor deve comparecer à Secretaria. “O sulflorense precisa comprovar que é agricultor e deve assinar uma declaração de prejuízos da safra de milho” explica. O sulflorense não precisará pagar nada pela saca de semente.
Até semana passada tinham sido distribuídas 450 sacas de sementes para os produtores. “Se sobrar semente vamos repassar para outros municípios” diz Tomazzini. O milho da safrinha é indicado para grão e silagem.
A Seab (Secretaria da Agricultura e Abastecimento) visitará 10% das propriedades beneficiadas com o programa que contemplou agricultores do Sudoeste e Oeste do Paraná. Segundo Tomazzini estão previstas também outras ações para minimizar os efeitos da estiagem e para investir em sistemas de captação de água.
Perdas na cultura do milho
No início de janeiro o índice de perdas nas lavouras de milho chegava a 40% em Flor da Serra do Sul. A agricultora da linha Pedra Lisa, Salete Biazibetti, aguarda a entrega do resultado do laudo técnico da lavoura. “Plantamos sete hectares de milho que serviu apenas para fazer uma silagem sem qualidade. Tinha pouco grão na espiga” diz Salete.
O volume de silagem da propriedade caiu pela metade. “Este ano produzimos apenas 42 toneladas de silagem. Já calculamos uma redução de 30 a 40% na produção leiteira” lamenta Darci Biazibetti que olha para o céu em busca de um sinal de chuva.
Os agricultores plantaram a saca de semente de milho, repassada pela prefeitura, no início de fevereiro e torcem para chover e assim poder colher a safrinha. “Há uns 30 anos deu uma estiagem tão prolongada como esta. Mas o prejuízo na agricultura não foi tão grande como agora. Naquela época tinha mais mata ciliar” finaliza Darci.
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