Os Kempka da Santa Terezinha

22 de Abril de 2010

=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=385&img=01’);”>Luiz Kempka é um agricultor da linha Santa Terezinha, zona rural de Flor da Serra do Sul. Ele e sua família residem no município desde antes da sua emancipação político administrativo há 16 anos.



Luiz mora com a esposa, seus dois filhos e sua mãe Ana Kempka de 76 anos. Dona Ana perdeu seu marido em 2008, hoje vive da aposentadoria. É uma mulher batalhadora, tranquila e conselheira da família e está sempre ajudando seus seis filhos. A principal renda da família é o cultivo de fumo.



Dona Ana sofreu derrame há alguns anos e pouco mexe o lado direito do corpo, mesmo assim a aposentada lembra com emoção as histórias de antigamente. “Logo que viemos morar para cá, a comunidade ainda pertencia a Barracão, a nossa estrada não tinha bueiro, era só um carreirinho no meio do mato que saia lá em cima no estradão, onde hoje é o asfalto. Foi depois da emancipação de Flor da Serra do Sul começaram a arrumar a nossa estrada”.



“Antes de Flor da Serra virar município nós não tínhamos estrada, mas naquele tempo a agricultura era mais valorizada. Os produtos tinham preço, plantar milho, dava dinheiro. Pra dizer a verdade o milho era como uma moeda”, lembra Luiz.


=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=385&img=02’);”>Há quanto tempo vocês moram em Flor da Serra do Sul?
Ana: Sempre moramos aqui, mas antes a Linha Santa Terezinha pertencia a Barracão, depois da emancipação político administrativo, há 16 anos que virou Flor da Serra.
Luiz: A família toda mora aqui por perto. Dos seis filhos da mãe dois moram em Flor da Serra, dois em Barracão eu e outro irmão aqui na Santa Terezinha.


Como era morar aqui nas décadas de 70 e 80?
Ana: Era muito difícil, a nossa estrada não tinha bueiro, era só um carreirinho no meio do mato que saia lá em cima no asfalto. Pros filhos estudar naquela época não era fácil, não passava carro, nem transporte escolar, o negócio era andar a pé mesmo.
Luiz: Eu e meus irmãos estudamos em uma escolinha do interior, lá na linha Tamanduá. Era sofrido, todo dia cedo tinha que levantar de manhã e fazer mais ou menos uns três quilômetros a pé até a escola. Hoje em dia os ônibus escolares passam aqui em frente de casa.


Depois da emancipação político administrativo a situação melhorou?
Ana: Sim, melhorou bastante. Começaram a abrir estradas, arrumar os bueiros, começou a vir maquinários para a agricultura e ficou mais fácil. Hoje são meus netos que vão pra escola.
Luiz: Na época o prefeito até prometeu ao falecido pai, que assim que desse abririam a estrada, e dito e feito, assim que foi possível veio o maquinário da prefeitura e abriu a     nossa estradinha.


Seus filhos estudam na cidade?
Luiz: Sim, o ônibus passa aqui na porta de casa ao meio dia e pega meus dois filhos. Às seis da tarde eles estão de volta. Ficamos sossegados e felizes que nossos filhos têm melhores oportunidades. Quando o ônibus vem ele vai recolhendo os alunos e chega cheio de criança na cidade.


=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=385&img=03’);”>Como é a comunidade aqui da linha Santa Terezinha?
Luiz: A comunidade mesmo fica há uns três quilômetros aqui de casa. Temos lá uma canchinha de bocha pra turma se distrair. Construímos a Igreja com a ajuda da prefeitura faz uns cinco anos, mas a sed

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