Humildade, trabalho e amor

20 de Abril de 2010

=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=383&img=01’);”>“Exemplo de pai. Homem humilde e trabalhador que mesmo diante das dificuldades nunca deixou faltar nada aos filhos” assim o aposentado Pazzolini é definido por uma das filhas.



Claudino Pazzolini nasceu no dia 5 de abril de 1938, em Nova Prata-RS. Com nove anos de idade foi morar com a família no município de Descanso-SC, onde, mais tarde, conheceu sua esposa. Desta união nasceram sete filhos.
Com 32 anos de idade Pazzolini e a família mudaram-se para Flor da Serra do Sul montar um açougue. Na década de 70 era uma boa oportunidade de negócio, porque estavam construindo a rodovia que cruza o município e havia centenas de homens trabalhando na construção nesta estrada.



Com a conclusão da pavimentação Pazzolini perdeu a maior parte dos clientes e teve que mudar de ramo para continuar sustentando a família. Junto com os filhos Ademir, Valcir, Odecir e Ivo começou a construir residências e comércios em Flor da Serra e cidades vizinhas.



“A penúltima obra que ajudei meus filhos a construir foi a Biblioteca Pública do município, só Deus sabe os tijolos e telhas que ajudei a subir naqueles dois andares. A última foi à Casa dos Idosos, aquela “grandona” lá perto do lago”, lembra Claudino orgulhoso.



Claudino com seus 72 anos de idade tem sete filhos, catorze netos e três bisnetos. Hoje, aposentado, cuida com carinho da eterna companheira Dozolina, apóia os filhos e brinca com os netos, que são a sua maior distração. Mesmo aposentado seu Claudino gosta de cultivar a horta, e cuidar de algumas criações.


Qual era o seu endereço antes de vir morar em Flor da Serra do Sul?
Claudino: Nasci em Nova Prata-RS, onde morei até os nove anos, depois me mudei com os meus pais para Descanso-SC. Ali casei e tive três dos meus sete filhos. Em 1970 me mudei aqui pra Flor da Serra.


=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=383&img=02’);”>Em Descanso o senhor trabalhava com o que?
Claudino: Lá eu trabalhava no que era meu, na lavoura, criava porcos e uns boizinhos. Depois vendi para montar um açougue em Flor da Serra. No começo o negócio rendia. Mas depois tivemos que parar com o açougue para não falir de vez.


Porque o negócio não deu certo?
Claudino: Logo que eu e meu cunhado começamos com o açougue uma firma de Curitiba estava construindo o asfalto aqui em Flor da Serra do Sul. Minha nossa chegávamos a vendar 1500 quilos de carne para aquele pessoal por semana. Só que quando a firma veio à falência o pessoal parou de trabalhar, e nós começamos a vender menos. Com uns sete anos de açougue fechemos as portas para não falir.


O senhor passou a trabalhar com o que?
Claudino: Comecei a trabalhar como pedreiro, meus quatro filhos mais velhos me ajudavam, e minha esposa cuidava das meninas e tomava conta da nossa casa.


Logo que vieram para Flor da Serra moraram aonde?
Claudino: Até conseguir construir nossa casa moramos seis meses com o meu sogro. Daí comprei este terreno, fui comprando madeira e construindo esta bonita casa que moramos hoje.


E como pedreiro quantas casas o senhor ajudou a construir?
Claudino: Foram tantas que nem lembro, construía até em outras cidades. As duas últimas que ajudei meus filhos a construir foi a Biblioteca Pública do município e a Casa dos Idosos.


Quantos filhos o senhor tem?
Claudino: Tenho sete filhos, o Ademir, Valcir, Odecir, Ivo, Lucineide, Laine e Leila.


Dos filhos que ajudavam o senhor como pedr

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