Câmara Técnica avalia trabalhos ambientais em FSSul

03 de Abril de 2012

=”javascript:popup(‘/pop-up/noticias.asp?id=770&img=01’);”>A Câmara Técnica esteve em Flor da Serra do Sul, dia 27, para avaliar a aplicação do recurso do ICMS Ecológico em trabalhos ambientais. Segundo a diretora do departamento de Educação Ambiental, Liane Sustawonski, a nota deve sair no próximo mês. “Na avaliação do ano passado obtivemos a nota 7,2. Se a nota aumentar na avaliação deste ano, teremos também um aumento no repasse do valor do ICMS Ecológico” explica Liane. Ano passado, Flor da Serra do Sul recebeu em torno de R$ 1 milhão em ICMS Ecológico.
O valor é dividido entre as secretarias de Educação, Meio Ambiente, Saúde, Agricultura, entre outras que também realizam trabalhos ambientais. “A Secretaria de Agricultura faz a cotenção de água nas lavouras. O setor rodoviário utiliza a água da drenagem na readequação das estradas, assim não é preciso tirar água do rio” explica a diretora do departamento de Educação Ambiental, Liane Sustawonski.



Desde março do ano passado, a Secretaria do Meio Ambiente realizou diversos trabalhos voltados à educação ambiental com alunos da rede estadual e municipal de ensino. “O projeto Cada Comunidade uma Flor levou autoestima e embelezamento às comunidades do interior de Flor da Serra do Sul” diz Liane. Durante o ano foram feitas 32 proteções de fontes no interior. O projeto de construção de módulos sanitários também foi apresentado à Câmara Técnica.


ICMS Ecológico
Grande parte do município de Flor da Serra do Sul está localizada dentro de mananciais. As águas que abastecem a população de Francisco Beltrão têm a sua nascente dentro da bacia do Rio Marrecas, em Flor da Serra do Sul. Parte destas nascentes também abastecem o município de Salgado Filho.



Devido a grande quantia de nascentes em algumas áreas do Estado do Paraná, uma lei foi criada para restringir o uso da ocupação do solo pela indústria em municípios como Flor da Serra do Sul. O município não pode ter um frigorífico instalado. A atividade geraria fluentes que comprometeriam as nascentes. O município recebe o ICMS como uma medida compensatória.



Todo ano o município recebe a visita da Câmara Técnica que avalia a aplicação dos recursos do ICMS Ecológico. A Câmara Técnica é formada por representantes do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), Seab (Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná), Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), professores e estudantes universitários.






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